De acordo com o estudo publicado pela organização de pesquisa Common Sense Media, o aumento é um reflexo das dificuldades que as famílias enfrentaram durante a pandemia, como baixa interação social.
O que chama atenção é o aumento não só do tempo de tela, mas do uso de redes sociais entre crianças de 8 a 12 anos, em plataformas como Instagram e Facebook.
Outro fator que merece ser olhado de perto pelos pais é se a criança substitui outras atividades pelas telas. Se ela está deixando de passar tempo com a família e os amigos, ou preferindo o celular à leitura, brincadeiras e outras atividades, isso pode ser preocupante.
As crianças são verdadeiros espelhos. Por isso, antes de olhar somente para o que o filho está fazendo, observe os seus próprios comportamentos. Você passa muito tempo rolando o feed do Instagram? Se envolve em debates intermináveis no Facebook ou Twitter?
Se a criança tiver uma conta, ela deve ser privada. Na descrição do perfil é bom ressaltar que é monitorada. Bloqueie o acesso a conteúdos que não condizem com a faixa etária do filho.
Por fim, converse. O diálogo aberto é o que garantirá o uso comedido e mais consciente das redes sociais.