Ligar a câmera nas aulas on-line e acompanhar as atividades dos filhos aproxima as crianças da rotina escolar
Com a pandemia, a casa se tornou o local de trabalho de muitos pais e também o principal espaço de estudos dos filhos. Com isso, é um verdadeiro desafio para as famílias criarem um ambiente que lembre o que as crianças encontravam na escola. Isso é relacionado ao espaço físico, mas também pela falta dos colegas e dos professores, com quem a convivência agora acontece por meio de uma tela.
Criando proximidade com a escola
Porém, mesmo com as mudanças exigidas pela atual circunstância, é possível manter viva a proximidade com a escola. Isso pode ser feito de várias formas, desde a preparação de um cantinho de estudos especial até lembrar de sempre ligar a câmera durante as aulas on-line para ver professores e colegas de turma.
“Manter o vínculo com a escola é importante em um período em que os contatos e relações estão escassas. Desta forma a motivação pelo saber permanece”, afirma a coordenadora de atividades complementares do Colégio Marista de Brasília, Liliane Falcomer.
O papel dos pais neste vínculo
Em casa, os pais podem tomar algumas iniciativas para aproximar as crianças da rotina escolar. Isso inclui a execução de atividades práticas que tenham relação com conteúdos que estão sendo trabalhados na sala de aula, como brincadeiras de identificação de cores e números, jogos de raciocínio lógico ou que envolvam temáticas de história e geografia, receitas culinárias para trabalhar medidas, proporção e frações da matemática. Tudo isso pode ajudar, inclusive, a criança a se habituar mais facilmente quando as atividades presenciais forem retomadas.
Ela aconselha os pais a sempre acompanharem as atividades dos filhos, entender o que está acontecendo na escola e quais habilidades estão sendo trabalhadas. Além disso, é importante conversar com as crianças sobre a rotina escolar e como está o contato com os professores e colegas.
“Além disso, podem ressaltar a escola como um lugar de desenvolvimento de boas práticas e não como um lugar de punição”, lembra Liliane.
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