Comportamento

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: quais os desafios?

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Dia 3 de dezembro é celebrado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Esta data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1992, com o objetivo de disseminar informações e conscientizar a sociedade sobre os direitos das pessoas com deficiência.

Trinta anos se passaram e vivenciamos avanços. Ainda assim, temos muito a caminhar na luta contra o capacitismo e na busca de melhores condições para a consolidação de uma educação inclusiva de qualidade, conforme observa a especialista da área de Total Care do Grupo Marista, Regiane Ruivo.

“Muito se tem debatido sobre a falta de preparo das escolas para a inclusão, o que é um fato, sendo que os gestores e educadores das escolas comuns não estavam preparados para o trabalho com estudantes com deficiência, mas acreditamos na parceria entre famílias, profissionais da rede de apoio e escolas para a melhora desse cenário”, afirma.

O que é educação inclusiva?

A educação inclusiva aponta para uma abordagem de ensino que tem como objetivo garantir o direito de todos à educação. Ela prevê a igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas, de forma a garantir o acesso, a permanência e as condições de aprendizagem para todas as pessoas com deficiência.

Assim, a intenção é garantir o acesso, a participação, o desenvolvimento e a aprendizagem de todas as pessoas.

Confira os 5 pilares da educação inclusiva:

  • Toda pessoa tem o direito de acesso à educação
  • Toda pessoa aprende
  • O processo de aprendizagem de cada pessoa é singular
  • O convívio no ambiente escolar comum beneficia a todos
  • A educação inclusiva diz respeito a todos

A importância de adotar práticas de inclusão

Cada vez mais as escolas estão refletindo a realidade das comunidades onde estão inseridas. Com isso, trazem à luz dos espaços comuns as crianças, adolescentes e jovens que estavam na penumbra da segregação e exclusão.

Incluir na educação exige dedicação, persistência, investimento, formação e são muitas as barreiras.

“Entretanto, é um caminho sem volta, no qual a sociedade precisa aprender a aceitar, respeitar e conviver com as diferentes possibilidades do ser humano ser e estar no mundo”, ressalta a especialista.

Para além das dificuldades, é importante lembrar os ganhos nas estratégias pedagógicas, desenvolvimento humano, consciência, promoção e defesa de direitos na escola que acolhe e inclui as diferenças. “E parafraseando Reinaldo Bugarelli: ‘Diversos somos todos”’, finaliza Regiane.