Marista Lab

Assista ao filme: Uma obra de amor

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Nem tão longos quanto todo o azul infinito do céu. Nem tão curtos quanto o instante de um piscar de olhos. Assim eram os dias de Cecília, uma menininha que já havia completado 8 primaveras e tantas aventuras. Desta vez, em direção a uma missão ainda maior!

Nos primeiros meses do ano, Cecília viu uma movimentação diferente acontecer. Ele acompanhava seus pais assistindo às notícias do jornal com um olhar que até então não conhecia. Parecia uma mistura de preocupação e medo. Mas como assim medo? Seus pais não tinham medo de nada, nem mesmo de dormir no escuro. 

Foi então que a notícia chegou: de agora em diante, todo mundo precisa ficar em casa. Um vírus, primo do resfriado, estava no ar e podia fazer mal pra mamãe, pro papai, pra vovó… Pra qualquer um. Então, cuidado era a palavra de ordem. Cuidar de você, pra também cuidar dos outros. 

Seus pais, que antes saíam cedo todos os dias para trabalhar, agora faziam tudo em casa. O quarto que era “da bagunça” virou o escritório da mamãe, com muitas folhas, calculadora, réguas… tudo espalhado pela mesa. E a sala virou o escritório do papai, em que Ceci olhava curiosa pela porta quem eram aquelas pessoas que falavam com o seu pai pela tela do computador. 

As coisas também mudaram para Cecília. As aulas não eram mais no colégio, agora ela estudava em casa, pela telinha do computador, com o apoio da escola e a ajuda da sua família. Não tinha mais brincadeira no pátio, abraço da professora, passeio no parque, sorveteria no domingo… 

Aos poucos, Ceci começou a entender melhor o que estava acontecendo. Era como o canteiro de morangos que ela plantou no quintal de casa. No começo, ela não conseguia ver morango algum, era só terra. Mas ela não podia parar de regar e cuidar, afinal, ela sabia que a sementinha estava ali. Depois de um bom tempo, os morangos cresceram e Ceci estava pronta para fazer a geleia que ela mais gostava. Assim também era o coronavírus, que não dava pra ver e nem tocar, mas que estava ali e, por isso, ela também tinha que cuidar. Tinha que lavar bem as mãos, com muita água e sabão. Também tinha que ficar em casa e sair só se fosse uma missão oficial, com direito a máscara especial e cuidado redobrado. Pra no final, todo mundo ficar feliz. Assim como ela ficou com seus morangos.

Cecília viu muita coisa mudar. Mas depois percebeu que, na verdade, não mudou tanto assim. Todos os dias ela continuava acordando cedo, arrumava a cama, escovava os dentes, trocava a roupa, tomava café com a sua família e começava a estudar, com a profe e a turma que tanto amava, só que agora, pelo computador. Todo dia tinha lição de casa, tinha almoço preparado pelo papai, tinha brincadeira no final do dia, tinha historinha contada pela mamãe, tinha sonhos na hora de dormir. 

Mas ainda tinha algo que fazia muita falta, que seus pais perceberam e logo resolveram trazer pra casa também: era a vovó Ana. Ceci não se cabia de tanta alegria quando viu a sua avó chegar!

Não tem história melhor do que aquela que se escreve junto, não é mesmo? Que em 2021 possamos continuar escrevendo novas páginas repletas de sonhos e realizações da nossa história, a história da Família Marista. 💙✨

Confira abaixo as versões acessíveis:

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