É perfeitamente natural que as crianças explorem o mundo ao seu redor, afinal, isso faz parte do seu desenvolvimento. No entanto, é fundamental que pais e cuidadores compreendam que muitos acidentes ocorrem dentro de casa e poderiam ser evitados por meio de medidas simples de segurança.
“A criança precisa de ambientes lúdicos, atrativos, adequados à idade e, principalmente, seguros para que brinquem livremente, prevenindo para que situações inesperadas ou graves sejam evitadas”, orienta a coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Santa Maria, Ana Paula Detzel.
Como criar ambientes mais seguros para as crianças?
Estar atento é muito importante para a prevenção de acidentes domésticos. É preciso, por exemplo, ter cuidado com objetos que podem machucar, pecinhas pequenas que possam ser engolidas e objetos cortantes ou pontiagudos.
Além disso, os pais devem ter um cuidado ainda mais especial com as crianças pequenas, que não devem ser deixadas sozinhas. O uso de telas de proteção em escadas abertas, sacadas e janelas também são essenciais para evitar quedas, um dos acidentes mais comuns nesta fase, de acordo com a ONG Criança Segura Brasil.
Para evitar que isso ocorra, é preciso prevenir. Isso não quer dizer que os pais devem superproteger a criança, mas sim oferecer um ambiente seguro para que ela possa brincar e se desenvolver de forma saudável.
Como ensinar prevenção de acidentes às crianças?
As crianças ainda não têm conhecimento nem experiência suficientes para compreender a consequência de seus atos. Por isso, o cuidado e a proteção são responsabilidades dos adultos. No entanto, também cabe a eles educar e ensinar os filhos sobre formas de cuidar de si mesmos.
“A orientação e o diálogo constantes com as crianças, explicando sobre os riscos, estabelecendo regras e combinados sobre o que é permitido e o que não pode, precisam ser incluídos na rotina da família”, ressalta Ana Paula.
A coordenadora lembra que, desde muito pequena, a criança é capaz de aprender regras sociais e de cuidado de si e do outro. “Aos poucos, ela amplia seu entendimento e pode seguir ou reproduzir combinados. Para que isso aconteça, a mediação do adulto precisa ser constante. Assim, a criança vai construindo sua base e seu próprio repertório para lidar com as situações do dia a dia”, conclui.
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