Habilidades como flexibilidade, organização e autoconfiança são essenciais no processo de orientação vocacional
Ao chegar ao Ensino Médio, especialmente na reta final, todos os jovens se deparam com uma decisão importante: qual profissão escolher? Mas decidir o que quer fazer pelos próximos anos pode ser um verdadeiro desafio. Para ajudar nessa escolha, a orientação vocacional pode ajudar, e muito!
Uma boa forma de começar a se preparar já no início do ano é aproveitar a orientação vocacional para desenvolver competências que já fazem parte da personalidade. Habilidades como a flexibilidade, a organização, a autoconfiança e a resolução de problemas são muito valorizadas pelo mercado de trabalho e também podem auxiliar a identificar qual é a melhor carreira a seguir.
A partir daí, é possível refletir sobre si mesmo, relacionando as suas características pessoais com as diversas possibilidades profissionais. Com isso, é possível avaliar o cenário ao redor e ter uma visão mais clara sobre qual é a área mais adequada para atuação.
Porque a orientação vocacional é importante?
Não existe fórmula mágica para descobrir qual é o caminho certo, mas um apoio especializado pode oferecer uma grande ajuda. Com isso, fica mais fácil para o jovem descobrir os seus atributos e também fortalecer a sua autonomia, o que fará toda a diferença para que ele tenha segurança para tomar decisões.
Uma dúvida muito comum é sobre escolher uma carreira que goste ou se é preciso também pensar se essa profissão trará retorno financeiro. Essa é uma questão difícil, especialmente para o jovem, que ainda não tem maturidade para solucionar sozinho.
A orientação vocacional tem a função justamente de ajudar nesse sentido, proporcionando ao adolescente desenvolver o processo de autoconhecimento e, com isso, compreender quais são as suas habilidades. Porém, é importante lembrar que não é preciso exigir que se escolha uma profissão para a vida inteira, todos estamos sujeitos a mudar de opinião e a se redescobrir ao longo da vida.
Como ajudar o filho a escolher uma carreira?
Um dos primeiros passos é dialogar sobre os interesses dos filhos, suas afinidades, habilidades e curiosidades. “É importante lembrar que a idealização de uma carreira com sucesso financeiro e status social nem sempre abre espaço para a conversa e pode transformar-se em uma imposição”, lembra a professora responsável pelo projeto de Tutoria do Colégio Marista Brasília, Ana Bárbara da Silva Nascimento.
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