Preparação e análise do momento familiar são os primeiros passos na hora de incluir um novo membro na família
Animais de estimação trazem diversão, companheirismo e amor às nossas vidas, mas também são uma grande responsabilidade. Por isso, é preciso pensar bem antes de incluir um novo membro na família. Primeiro, é preciso analisar a idade dos filhos e incluí-los no processo de escolha de um animalzinho.
Porém, antes de adotar um animal de estimação, é preciso seguir alguns passos que vão ajudar em uma boa adaptação. Estudar as adaptações que serão necessárias na rotina familiar é um bom começo.
“É como a chegada de um bebê, pois é um novo ser que habitará aquele lar e tem necessidades específicas”, ressalta a professora do Ensino Fundamental do Colégio Marista Paranaense, Sheila Hey.
Antes de escolher qual animal irá adotar e quando, considere a idade dos filhos para que eles possam aproveitar da melhor maneira possível. O ideal é que todos da casa possam compartilhar responsabilidades e respeitem acordos pré-estabelecidos sobre o carinho, a atenção, a alimentação e a higiene.
O que fazer antes de adotar um animal de estimação?
Antes de adotar, procure conhecer o seu temperamento. Se for um cachorro, procure um com tamanho e características que combinem com a realidade da sua família e de sua casa. Um cachorro de porte grande, por exemplo, exige espaço maior de quintal, já um gato ou um cão menor podem se adaptar mais facilmente a apartamentos.
Muitas pessoas preferem outros pets, como os peixes, que são fáceis de cuidar e não exigem tanto tempo de socialização. Entre os mais comuns para compor aquários domésticos estão o betta, lebistes, acará bandeira, acará disco, cardinal, kinguios e carpas. Além de embelezar o ambiente, são capazes de trazer calma e ajudam a controlar a ansiedade.
Adulto ou filhote: qual escolher?
A maioria das pessoas prefere adotar um filhote, afinal, são muito fofinhos e irresistíveis. Mas é preciso saber que gatos e cachorros filhotes costumam ser mais bagunceiros e precisam que os donos tenham tranquilidade para lidar com essa fase. Especialmente no caso dos gatos, as unhas afiadas podem arranhar as crianças pequenas, que geralmente gostam de abraçar e carregar os bichinhos no colo. Neste caso, os pais precisam estar atentos para direcionar sobre a maneira adequada de se relacionar com o animal. Desta forma, todos saem ganhando.
No caso de animais adultos, há a vantagem de já conhecer a sua personalidade, se é mais agitado ou tranquilo, por exemplo. Também é uma boa chance de praticar uma boa ação, já que os adultos são os menos solicitados em abrigos de animais.
O meu filho já tem idade para cuidar de um animal?
Crianças muito pequenas ainda não têm desenvolvido o senso de responsabilidade, por isso, ao decidir adotar, é preciso tomar ter consciência de que os pais serão os responsáveis pelo animal. “A partir dos 8 anos, por exemplo, eles já são capazes de cumprir com os seus deveres de cuidar de um animal”, lembra Sheila. Então, a partir dessa idade, as crianças podem começar a participar mais ativamente dos cuidados.
Outro cuidado importante neste sentido, é não presentear os filhos com animais. Isso costuma acontecer em datas comemorativas, como o Natal e aniversários, e também na Páscoa, quando muitas crianças ganham coelhos. Porém, mesmo que sejam fofinhos, são animais que precisam de espaço ao ar livre e de bastante companhia para que fiquem mais sociáveis.
Tenha responsabilidade na hora de adotar ou comprar
Esse deve ser um pré-requisito para as famílias no momento de pensar na adoção ou compra de um animal. Tarefas como trocar a água, dar ração, brincar, cuidar da higiene e levar para passear devem ser estabelecidas antes da chegada do novo membro. Se a família nunca teve um animal, atividades como cuidar de uma planta, por exemplo, podem servir como treino.
Os comentários estão desativados.