A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença pode afetar pessoas de todas as idades, mas é particularmente perigosa em crianças, tendo como principal sintoma fortes crises de tosse.
No Brasil, a coqueluche é controlada por meio da vacinação. Entretanto, o aumento dos casos no país e no mundo chamam a atenção para o tema e para a forma correta de evitar a transmissão, que deve ser ensinada às crianças.
A prevenção da coqueluche em crianças nas escolas envolve algumas medidas importantes. Primeiramente, é essencial garantir que todas as crianças estejam com a vacinação em dia, pois é a principal forma de proteção contra a doença. Além disso, ensinar sobre a higiene das mãos é essencial.
“É fundamental também que, ao tossir ou espirrar, usar lenços descartáveis ou o braço, cobrindo boca e nariz, para evitar a disseminação de germes. Por fim, se a criança apresentar sintomas como tosse persistente, é importante que os responsáveis a mantenham em casa e busquem orientação médica, evitando que o vírus se espalhe”, orienta a técnica de enfermagem do Colégio Marista Asa Sul, Raquel Nunes Ribeiro.
Sintomas e transmissão da coqueluche
Os primeiros sintomas da coqueluche são semelhantes aos de um resfriado comum: febre leve, coriza, espirros e tosse. Após uma ou duas semanas, a tosse torna-se mais grave e persistente, com crises intensas, o que pode gerar dificuldade para respirar e um som característico ao inspirar o ar – conhecido como “guincho”.
A transmissão ocorre por meio de gotículas expelidas pela tosse, espirro ou fala de uma pessoa infectada. O período de maior risco de transmissão é nas duas primeiras semanas da doença, quando os sintomas ainda se parecem com os de uma gripe comum.
Prevenção
“O conhecimento, a prevenção e as orientações são as melhores formas de combatermos essa doença. Campanhas nacionais, palestras nas escolas e cartazes em locais públicos, são algumas estratégias para que as informações cheguem até as pessoas e para que juntos possamos combater essa doença”, reforça a coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Marista Pio XII, de Ponta Grossa (PR), Cibele Guaringue.
A forma mais eficaz de prevenir a coqueluche é por meio da vacina tríplice bacteriana (DTP), que protege contra difteria, tétano e coqueluche. O esquema vacinal inclui cinco doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforços aos 15 meses e aos 4 anos. Além disso, adolescentes, adultos e idosos devem manter a vacinação em dia com a vacina dTpa, que inclui proteção contra coqueluche.
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