Fazer um curso no exterior exige planejamento. Veja dicas de como ajudar os seus filhos nesse processo
A possibilidade de estudar fora costuma encantar todos os estudantes. Se seu filho é um deles, é bom aproveitar para começar a se preparar o quanto antes, pois é uma decisão que exige organização e planejamento.
Para começar, é essencial treinar o inglês e já ter um bom nível de proficiência para se sair bem nas certificações internacionais. Pesquisar um pouco sobre os possíveis países de destino e as universidades também é importante para direcionar os próximos passos. Cada local tem exigências específicas que devem ser cumpridas e diferentes programas educacionais que ajustam a diferentes perfis de estudantes.
Como funciona?
Levando-se em conta que fora do Brasil não há vestibular para ingressar em uma universidade, de forma geral as universidades consideram os resultados obtidos pelo aluno desde o 9° ano até a 3ª série do Ensino Médio para a obtenção do GPA, que é uma média de todos os componentes educacionais de acordo com a carga horária estudada.
Porém, somente as notas não são o suficiente. Dependendo do país escolhido, é preciso prestar exames como o SAT ou o ACT, A Levels, ou Foundation Year, por exemplo. O aluno é avaliado como um todo, sua maturidade, experiências acadêmicas como pesquisa e monitoria, prática esportiva, recomendação de professores entre outros pontos.
“É importante ressaltar que toda a trajetória acadêmica do aluno é considerada, ele deve se envolver ao máximo em ações de voluntariado e atividades esportivas, pois essa é uma das formas de obtenção de bolsas de estudo”, aconselha a gerente de Internacionalização do Grupo Marista, Fernanda Cervi Rolkouski.
Quais os benefícios de estudar no exterior?
Estudar em outro país traz diversos aprendizados para a vida. Além de proporcionar experiências interculturais, acadêmicas, linguísticas e interpessoais, morar fora desenvolve a maturidade e a independência. Uma experiência como essa ainda pode agregar muito para o futuro no mercado de trabalho.
“É importante lembrar que vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, onde uma segunda língua é essencial, aumentando as chances de empregabilidade, não somente no Brasil, mas no mundo inteiro”, conclui a gerente.
Veja como apoiar os filhos que querem estudar fora:
– Transmita segurança: demonstre que acredita no potencial dos seus filhos viverem longe de casa e que confiam na educação que deram para eles até então. Isso vai fazer com que o adolescente se sinta mais seguro em si mesmo e, consequentemente, facilitar o processo.
– Proponha vivências: uma excelente oportunidade é incentivar que os filhos participem de intercâmbios de curta duração, que acontecem em janeiro e julho. Por meio deles, tanto os alunos podem experimentar como seria viver fora do país para cursar uma universidade, se tornando mais maduros, autônomos e independentes, quanto os pais aprendem a lidar com a síndrome do ninho vazio.
“Além disso, os programas curtos, dão uma maior segurança para as famílias no sentido de que em pouco tempo todos podem ver os resultados da experiência”, salienta a gerente.
– Pesquise sobre a cultura do país: um dos benefícios de estudar no exterior é a possibilidade de conhecer novas culturas. Em casa, os pais podem apoiar o filho, pesquisando junto com ele sobre como é o modo de vida do local escolhido, desde a culinária até a música.
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