Vivência musical melhora a consciência corporal e habilidades ligadas à coordenação motora
A relação entre as pessoas e os sons é tão primordial que tem início ainda na vida intrauterina. O primeiro ritmo musical com o qual o bebê tem contato são as batidas do coração e o som da voz da mãe, depois, com o desenvolvimento auditivo, passa a ouvir músicas que tocam ao seu redor.
Por isso, é natural que toda a criança se interesse por música, seja cantando tocando instrumentos, ou até mesmo tirando sons de qualquer objeto. O contato com o universo musical traz inúmeros benefícios para o aprimoramento da sensibilidade, inteligência emocional e autoconhecimento. Também melhora a consciência corporal, habilidades ligadas à coordenação motora (fina e grossa) ambidestra e à lateralidade.
Para garantir que as crianças usufruam de todos os benefícios que a música pode proporcionar, a família e a escola têm a missão de garantir que o campo musical faça parte da formação.
“No papel de estimular o contato com a música, pais, cuidadores e escola têm um papel muito similar. Primeiramente, todos devem proporcionar a maior quantidade de experiências musicais diversificadas”, aconselha o músico e professor Cadmo Amaral Luiz.
Essa diversidade alimenta a criança, estimulando a reflexão e a autonomia, assim como a capacita para construir suas próprias hipóteses sobre as culturas musicais existentes no mundo. Vale lembrar que esse conhecimento não é nutrido somente pela escola ou família.
“A soma da dedicação desses grupos sociais irá ajudar a vivenciar experiências musicais diversas. É essencial, ainda, contar com toda trajetória de vida que cada criança trilha de maneira individual”, avalia Amaral.
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