Com a chegada das férias, uma das grandes preocupações dos pais é controlar o uso e saber o que o filho faz na internet. E não é à toa, afinal, existem muitos conteúdos ofensivos e inadequados na rede. Uma das formas garantir a segurança é acompanhar de perto o acesso, para o risco de superexposição e contato com pessoas mal-intencionadas.
Para proteger os filhos, existem diversos softwares que permitem monitorar o uso da internet, como o Google Family Link, o Qustodio e o Kaspersky Safe Kids. Porém, mais importante do que isso é trabalhar a conscientização sobre o uso seguro na internet.
Formas de orientar sobre o uso seguro
Não há como evitar que crianças e adolescentes usem a internet, seja para diversão ou mesmo para estudo. Portanto, a orientação e o diálogo devem fazer parte do cotidiano familiar. Somente desta forma se constrói um vínculo de confiança.
O primeiro passo é permitir que o filho se sinta à vontade para conversar, ressalta a especialista em tecnologia, Fernanda Musardo.
“Assim, as crianças e adolescentes se sentem mais à vontade para compartilhar com os pais sobre experiências desagradáveis ou qualquer problema que enfrentem nas redes”.
Outro cuidado importante é sobre a idade mínima para usar as redes sociais como o Facebook, Instagram, Twitter e TikTok, que é de 13 anos. A especialista lembra que isso deve ser respeitado. “É preciso lembrar que a internet é um ambiente público, que pode ser acessado por qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. Portanto, é preciso precaução”, alerta.
Além disso, outros iniciativas podem ajudar a saber o que o filho faz na internet, confira:
1. Acompanhe as tendências
Para estar por dentro do que o seu filho acessa, é preciso se informar sobre os sites, redes sociais e aplicativos mais usados no momento. Assim, fica mais fácil de entender os seus gostos e o que está na moda para conseguir dialogar e orientar sobre o uso seguro.
2. Mantenha o diálogo aberto
O diálogo em família é fundamental para que as crianças compreendam os riscos que a internet oferece. Para que esse processo seja produtivo, é preciso considerar a idade dos filhos e um tipo de abordagem própria. Acima de tudo, deixe claro que sempre estará aberto para conversar sobre qualquer assunto.
3. Seja o exemplo
Antes de mais nada, é preciso dar o exemplo de bom uso da internet. Portanto, além de orientar os filhos também é necessário olhar para os seus próprios hábitos de uso. Essa conscientização em família é importante para que as crianças compreendam qual é a forma de uso segura.
4. Use softwares de monitoramento
Uma forma de garantir que as crianças não entrem em sites e conteúdos impróprios é usar softwares de monitoramento. Existem diversas opções, entre os mais conhecidos estão:
- Google Family Link: é possível limitar o uso de cada aplicativo e bloquear alguns deles, monitorando o tempo de uso.
- Qustodio: o software consegue bloquear contatos, limitar o uso dos aparelhos e bloquear conteúdos impróprios.
- Kaspersky Safe Kids: bloqueia o acesso a sites e apps inadequados e tem uma ferramenta que informa sobre postagens em redes sociais.
- You Tube Kids: gerencia o tempo em que as crianças passam no app e desliga a pesquisa para evitar que crianças encontrem conteúdos inadequados.
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