Por meio do celular, é possível acompanhar frequência, uso de espaços e até mesmo disponibilidade de livros na biblioteca
A Internet das Coisas veio para mudar a forma como nos relacionamos com a tecnologia. Com cada vez mais aparelhos conectados, é possível, por exemplo, programar a geladeira para nos avisar quando algum produto está em falta. As funcionalidades se estendem a várias áreas, inclusive na educação, tornando possível o acompanhamento de frequências dos alunos e seus desempenhos, por exemplo.
Definida como uma rede de objetos que possuem tecnologia embarcada, a Internet das Coisas (Internet of Things, ou IoT, em inglês) é capaz de coletar e transmitir dados, ampliando a comunicação entre pessoas e objetos de forma autônoma, automática e sensível ao contexto.
Para o consultor Marcus Garcia, doutor em Educação e mestre em Tecnologia da Informação, a Internet das Coisas dentro da escola pode ser aplicada para verificar o uso que os estudantes fazem do espaço escolar. “É possível fazer o monitoramento das áreas mais frequentadas, gerando um mapa de calor”, diz o especialista. Conhecendo a preferência dos alunos, fica mais fácil saber em quais áreas investir.
Acesso
Com o passar dos anos, os usos das funcionalidades geradas com a Internet das Coisas se ampliaram. Hoje, é possível fazer o controle de entrada e saída da escola e da participação dos alunos em determinada atividade por meio do celular. Isso permite que, além dos estudantes terem acesso a essas informações, seus responsáveis também podem acompanhar a jornada de estudos, via tecnologia.
Por meio da conexão do celular com as atividades da escola, seria possível verificar a disponibilidade de livros na biblioteca, acessar laboratórios, controlar horários de entrada e saída, assim como eventuais faltas. Afinal, o objetivo de um espaço educativo conectado é torná-lo inteligente e fazê-lo funcionar nas melhores condições.
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