Os valores nos definem, nos orientam e nos posicionam diante do mundo, e por isso, é essencial cultivar dentro de casa, no condomínio, na hora de estacionar um carro, na hora de levar um filho à escola, nas situações mais simples do dia a dia, aquilo que precisamos urgentemente resgatar: nossa empatia.
Vivemos em um tempo de muita abundância: temos hoje mais informações, longevidade, liberdades e acesso a bens inimagináveis há décadas atrás. Com o avanço dos procedimentos estéticos e mais informações sobre qualidade de vida, podemos dizer que estamos até mais bonitos do que há cinquenta ou cem anos atrás.
O pensamento científico, crítico e criativo não é algo relacionado apenas aos profissionais de jaleco branco, que vivem dentro de laboratórios, ou enfurnados em números, muito ao contrário. Advogados tributaristas que pensam soluções “fora da caixa” para as empresas que atendem, se destacam no mercado.
Durante a pandemia de COVID 19, um dos temas mais debatidos em nosso país foi a importância da ciência no combate à doença e na sua prevenção, quando já se tinha descoberto sua vacina. Há um consenso global de que a negação das descobertas científicas custa caro às pessoas e às nações.
Na infância, é comum ouvir uma criança dizer, com toda a espontaneidade, quais são seus planos para o futuro: “Quando crescer, quero ser astronauta!”. O sonho, a imaginação, pensar no futuro, são fontes de criatividade, algo lúdico, leve e gostoso. Mas por que isso tão frequentemente se perde no decorrer dos anos, para onde vai aquela nossa criança interior?
É preciso conversar e investigar sobre as tendências para a vida no futuro, inspirando nas crianças e especialmente nos adolescentes um gosto por contribuir, fazer a diferença, agregar valor ao mundo por meio do trabalho, afinal, hoje se sabe que é a felicidade que gera o sucesso, e não o contrário.