A Inteligência Artificial (IA) já está presente no cotidiano de todas as pessoas, mesmo sem perceber. A tecnologia trouxe alguns benefícios, principalmente em atividades como assistentes virtuais e chatbots, aplicativos de rotas e mecanismos de buscas, por exemplo. Por outro lado, há coisas que a inteligência artificial não consegue fazer.
Algumas ações e comportamentos exclusivamente humanos incluem a capacidade de criar, conceituar, ter empatia e compaixão.
“Ou seja, a IA não pode sentir empatia voluntariamente, ela pode ser programada para isso, mas a emoção genuína só ocorre no ser humano”, salienta a professora do Ensino Médio do Colégio Marista Brasília, Ana Bárbara da Silva Nascimento.
Como a inteligência artificial funciona?
A IA é uma tecnologia programada para auxiliar os sistemas de computador a imitar o comportamento humano. Ou seja, o treinamento de algoritmo informado pela experiência e o processamento interativo permite que a máquina aprenda e melhore. Com isso, pode usar o pensamento humano para resolver problemas complexos.
Logo, um dos benefícios de automatizar algumas atividades é que sobra mais tempo para que as pessoas possam se dedicar a tarefas mais criativas e que exigem maior esforço mental.
Portanto, mesmo que os robôs sejam até mais eficientes que os humanos em algumas atividades, existem algumas coisas que a inteligência artificial não consegue fazer. Confira alguns exemplos:
– Ter empatia
Embora a inteligência artificial consiga ser melhor que os humanos em algumas atividades, não consegue ter empatia, pois é “apenas uma ferramenta projetada para gerar respostas baseadas em dados e padrões de linguagem aprendidos a partir de grandes conjuntos de dados”, segundo ela mesma.
– Se solidarizar
A inteligência artificial não é capaz de se solidarizar. Apesar da tecnologia ser programada para se desculpar e dizer que compreende o seu sentimento, se sentir verdadeiramente solidário é algo inerente aos humanos.
– Amar
Mesmo que possa ser programado para imitar comportamentos de cuidado e amor, um robô não pode amar verdadeiramente. “O sentimento pode ser simulado, mas não é genuíno” afirma Bárbara. Ou seja, dificilmente alguém se sentirá amado por um robô como se sente por uma pessoa.
– Pensar criticamente
A inteligência artificial armazena uma quantidade de dados e informações que nenhum humano é capaz. Mas um robô não consegue conceituar ideias e pensamentos de forma crítica como uma pessoa.
– Ter consciência
O conceito de consciência artificial se refere a um tipo de inteligência artificial que é capaz de compreender sua própria existência, tornando-se senciente. Porém, a consciência artificial não pode ser comparada à consciência humana, da forma que os seres humanos reconhecem o termo.
– Mentir
Só nós, seres humanos, temos a capacidade de mentir. “A mentira é própria do ser humano porque está ligada à conveniência, a um momento de sobrevivência e autoproteção”, ressalta a professora.
– Agir por emoção
Uma máquina precisa ser programada e calcula os riscos para tomar qualquer decisão, portanto não age por emoção. Logo, a tomada de decisão instintiva baseada em emoções é própria do ser humano. De acordo com o ChatGPT, seus resultados são sempre determinados por algoritmos e processos computacionais, e não por emoções ou sentimentos.
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