Comportamento

Carteira de vacinação: 5 curiosidades sobre o primeiro documento da criança

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Logo após o nascimento a criança recebe o seu primeiro documento: a carteira de vacinação. Entre outras coisas, ele  comprova a imunização ao longo da infância e deve ser preservado com cuidado, já que é essencial para garantir e acompanhar o esquema vacinal nesta fase da vida. 

Além de ser um direito de toda a criança, a vacinação é uma das ações mais importantes para a prevenção de doenças.  Isso porque, no Brasil, manter a carteira atualizada é obrigatório, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A vacinação também auxilia  na proteção de outras crianças e é uma maneira de evitar que doenças se espalhem com facilidade.  “Por isso, é fundamental seguir o calendário de vacinação. As vacinas salvam vidas, reduzem hospitalizações e sequelas de doenças”, ressalta a enfermeira do Colégio Marista Santa Maria, Meira Marques.

Porque a carteira de vacinação é importante?

A carteira de vacinação registra os imunizantes que a criança tomou e os que ainda vai tomar.  No documento, por exemplo, os pais podem acompanhar as datas de   reaplicação das doses. Isso é especialmente importante para garantir a formação de anticorpos para que a imunização aconteça de forma correta. 

Outra informação relevante é que as vacinas definidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) são seguras, eficazes e previnem diversas doenças, como a poliomielite, sarampo e meningites, por exemplo. 

Para garantir a prevenção, é essencial que os pais fiquem atentos aos casos de vacinas que precisam de mais de uma dose. Isso porque o esquema vacinal completo é essencial para garantir a proteção da criança. 

Confira 5 curiosidades sobre a carteira de vacinação:

1. Quando a carteira de vacinação foi criada?

Em 1975, foi realizada no Brasil a Campanha Nacional Contra a Meningite Meningocócica  e, em 1977, a caderneta de vacinação foi criada. Nesse mesmo ano o mundo viu os últimos casos de varíola. Foi também em 1977 que foram definidas as vacinas obrigatórias para menores de 1 e 2 anos.

2. Qual é a vacina mais antiga do mundo?

No século XVIII, Edward Jenner descobriu a vacina antivariólica, a primeira de que se tem registro. Ele fez uma experiência comprovando que, ao inocular uma secreção de alguém com a doença em outra pessoa saudável, esta desenvolvia sintomas muito mais brandos e tornava-se imune à patologia em si, ou seja, ficava protegida. 

3. Origem do nome “vacina”

Edward Jenner desenvolveu a vacina a partir da cowpox (tipo de varíola que acometia as vacas), pois percebeu que as pessoas que  as ordenhavam adquiriram imunidade à varíola humana. Consequentemente, a palavra vacina, que em latim significa “de vaca”, por analogia, passou a designar todo o inóculo com capacidade de produzir anticorpos.

4. Como surgiu o Zé Gotinha?

O Zé Gotinha foi um personagem criado em 1986 pelo artista plástico Darlan Rosa para a campanha de vacinação contra o vírus da poliomielite. Seu objetivo era tornar as campanhas de vacinação mais atraentes para as crianças. O nome foi escolhido por meio de um concurso promovido pelo Ministério da Saúde com alunos de todo o Brasil.

5. Carteira de vacinação contém diversas informações importantes

Além dos dados vacinais, a carteira traz dados e informações sobre o desenvolvimento das crianças. Entre os dados, estão orientações sobre o registro de nascimento; amamentação; alimentação saudável; vacinação; crescimento e desenvolvimento; sinais de perigo de doenças graves; prevenção de acidentes e violências; entre outros.

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