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Educação humanizada: por que ela é tão importante para as crianças e adolescentes?

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Cada vez mais cedo, as crianças e os jovens aprendem novas formas de expressar sua individualidade. Isso acontece devido à facilidade com que acessam informações.

A grande quantidade de informações contribui para um crescimento constante de insatisfação e insegurança nas crianças e jovens, que se sentem inquietos e curiosos com o mundo ao seu redor. Isso acaba gerando a necessidade de se envolverem em diversas etapas do seu próprio aprendizado — é aí que entra a educação humanizada!

Com objetivo de reconhecer cada estudante como um indivíduo diferente do outro, essa abordagem permite que crianças e jovens criem vínculos reais, uma vez que serão respeitadas as suas características únicas, como sonhos, desejos, medos e ambições.

Quer saber mais sobre a educação humanizada? Então, continue a leitura, você está prestes a descobrir quais são os principais benefícios dessa metodologia.

Identificação com o ambiente

Dando espaço para uma educação humanizada, o estudante se sente pertencente ao ambiente, sendo assim, é mais fácil criar vínculos com seus colegas, professores e corpo docente.

Esse pertencimento também faz com que exista a sensação de acolhimento, ou seja, o estudante tende a se sentir mais a vontade de se abrir, compartilhando suas experiências, tirando dúvidas, aumentando seu autoconhecimento e, a partir disso, descobrirá quais são seus sonhos e ambições, tendo na escola um ambiente que apoia a concretização dos seus objetivos.

O formato de ensino que respeita a individualidade de cada estudante permite que, desde cedo, as crianças entendam a importância de abraçar as diferenças sem julgamentos, criando assim uma sociedade mais igualitária.

Mais motivação

Com o foco em estímulo em vez de competição, a tendência é que o estudante se sinta muito mais valorizado do que forçado. Sem o desgaste emocional, o estudante se sente livre para criar, focar no seu desenvolvimento, tornando-se uma pessoa mais curiosa e com desejo de saber mais sobre o mundo.

Ter a liberdade para aprender além do que é obrigatório também é um fator que faz toda diferença no desenvolvimento de seres humanos. A partir do momento que a criança e o jovem passam a ter escolhas, se torna natural que eles busquem novas fontes de aprendizado, com isso, eles terão a oportunidade de desenvolver diversos talentos.

Desenvolvimento da inteligência emocional

De grande visibilidade no mercado de trabalho e na vida de cada um, a inteligência emocional é uma habilidade socioemocional que deve ser estimulada desde criança.

Por meio do desenvolvimento dessa habilidade, o estudante aprenderá a se relacionar bem com diversos perfis de pessoas, além de conseguir gerenciar seus próprios sentimentos, sabendo mediar diversas situações e se tornando, assim, uma pessoa mais feliz consigo mesmo.

Diminuição de conflitos

Por meio da educação humanizada, os estudantes aprenderão desde pequenos a respeitar seus colegas e suas características únicas. Escolas que aplicam metodologias com essa abordagem, tendem a ter um número de casos de conflitos entre colegas muito menores, isso, porque, os estímulos positivos recebidos fazem com que problemas como bullying e agressões, não façam parte da rotina desses estudantes, que estarão mais propensos a fazer o bem e defender os colegas em caso de injustiças.

Quando a criança se sente ouvida, ela vai reportar algum problema que pode acontecer, sendo assim, essa dor poderá ser tratada com muito mais facilidade, fazendo com que esses conflitos sejam resolvidos de forma rápida e da melhor maneira possível, garantindo bem-estar para todos.

Sendo assim, a conversa franca e um espaço confortável e seguro podem fazer toda a diferença no modo como a criança lida com eventos assim. Poder se expressar livremente, sem o medo de julgamento, é o primeiro passo em direção à cura.

Desenvolvimento da empatia

Mais que apenas se colocar no lugar do outro, empatia é sentir o que aquela pessoa está passando e fazer o que estiver ao alcance para que ela saia daquela situação.

Por se sentirem ouvidos e acolhidos, os estudantes tendem a espelhar essa prática, buscando sempre melhorar a vida das pessoas que estão ao seu redor, assegurando a máxima de que “gentileza gera gentileza”.

Escolas que aplicam práticas de educação humanizada tendem a ter estudantes mais empáticos, atentos aos preconceitos, com senso de união e trabalho em equipe. Isso faz com que o ambiente seja sempre mais propício para que bons relacionamentos sejam criados desde a primeira infância, uma vez que fazer o bem e respeitar o próximo são estimulados acima de tudo nesses colégios.

Professores que ensinam pelo exemplo

Apesar de muitos professores já terem um extenso e excelente currículo, a vida é um longo e infinito aprendizado. Por isso, docentes que trabalham com a prática educação humanizada tendem a serem mais tolerantes, aceitar feedbacks e criar aulas inovadoras, que vão fisgar a atenção daqueles estudantes, fazendo com que eles verdadeiramente aprendam e não, apenas, decorem o que foi passado na sala de aula.

Interdisciplinaridade

A ideia da interdisciplinaridade é que o conhecimento não pode ser limitado a uma disciplina apenas, sendo assim, a escola oferece para o estudante a oportunidade de mesclar seus conhecimentos em atividades que vão englobar diversos temas diferentes, o que faz com que o senso analítico e de resolução de problemas seja estimulado.

Atividades interdisciplinares tendem a ser mais lúdicas, fazendo com que crianças e jovens estudem sem perceber que estão estudando. Essa forma de aprender brincando faz com que o conhecimento seja absorvido de forma prazerosa, sem a necessidade de grandes cobranças, pois o estudante sentirá vontade de executar suas demandas.

A educação humanizada permite que a criança seja quem ela é, promovendo um espaço para que ela expresse seus sentimentos e confie na escola como uma facilitadora para a realização dos seus sonhos e objetivos.

Essa abordagem é a essência do ensino e aprendizagem dos Colégios Maristas, em que o foco são as relações de companheirismo e confiança, para que as crianças e jovens desenvolvam pensamento crítico e autonomia, vivenciando o aprendizado dentro e fora da sala de aula.

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