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Reciclar: O que pode e o que não pode

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Atitudes simples podem colaborar para a conscientização da sociedade sobre os benefícios da reciclagem

Para incorporar atitudes ambientalmente responsáveis é preciso conscientização desde cedo, por isso a escola cumpre um papel essencial no sentido de educar para a sustentabilidade. A reciclagem é uma das atitudes que podem contribuir para equilibrar a necessidade do ser humano com o respeito ao meio ambiente.

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil produz cerca de 76 milhões de toneladas de lixo ao ano, 30% tem potencial de reciclagem, mas apenas 3% são de fato reaproveitados.

Atitudes sustentáveis para pôr em prática

“Não precisamos consumir somente porque são recicláveis. Em vez de usar copos plásticos, podemos adquirir o costume de levar nossos próprios utensílios, como canecas, copos e talheres. Se não tiver como, o melhor é optar por copos de papel, cuja reciclagem é mais fácil”, explica Leila Vendrametto, geógrafa, especialista em educação ambiental e integrante do projeto EcoAtivos, iniciativa do programa Criança e Consumo, do Instituto Alana.

Por isso, antes de optar pelos recicláveis, é melhor escolher produtos duráveis. No mercado, é fácil substituir sacos de plástico por sacolas de tecido, por exemplo. Outra possibilidade para incluir a reciclagem no cotidiano é reaproveitar materiais, fazendo brinquedos recicláveis com embalagens de iogurte ou inserindo contas dentro de uma garrafa pet para fazer um instrumento musical para os filhos.

 

A importância da reciclagem

Quando as crianças incorporam o entendimento sobre sustentabilidade, é natural que levem esse aprendizado para casa, incentivando a família a adotar atitudes ambientalmente corretas. Algumas atitudes positivas incluem diminuir o uso de descartáveis, consumir de forma mais consciente e separar o lixo corretamente.

A reciclagem é o processo de tornar úteis materiais que seriam desperdiçados. Essa transformação permite reduzir o consumo de matérias-primas, de energia e a poluição do ar e da água. O ato de reciclar ainda diminui a necessidade de tratamento convencionar do lixo e, consequentemente, a emissão de gases do efeito estufa.

Que tipo de lixo deve ser reciclado?

A quantidade de lixo em condições de ser reciclado pode aumentar, e muito, quando a separação é feita de forma correta, passando para 70% de aproveitamento, enquanto normalmente são reaproveitados somente 3%.

Veja o que pode e o que não pode ser reciclável

Papel

Reciclável – papelão, papéis sulfite, caixas de papel, jornais, livros, revistas, cadernos, cartolinas, embalagens longa-vida.

Não recicláveis – papel celofane, carbono, vegetal, plastificados, papel higiênico, lenços umedecidos, toalha de papel, etiquetas adesivas.

Plástico:

Recicláveis – sacolas, CDs, embalagens usadas de iogurte, manteiga ou plásticos em geral, produtos de limpeza, garrafas PET, canos e tubos

Não recicláveis – embalagens de salgadinho ou que sejam metalizadas, isopor

Vidros:

Recicláveis – garrafas e frascos em geral, potes, copos

Não recicláveis – espelhos, cristais, vidros, porcelanas e lâmpadas.

Metais:

Recicláveis – alumínio, latas de alimentos, como óleo e leite em pó, tampinhas, embalagens de produtos congelados

Não reciclável – clips, grampos, esponjas de aço, pregos e tachinhas