Práticas educativas

Você sabe a diferença entre educação integral e educação em tempo integral? Confira!

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Você sabe a diferença entre educação integral e educação em tempo integral? Embora muitas pessoas usam esses termos, é muito comum que eles sejam confundidos e tomados como sinônimos. Contudo, cada um deles tem propostas bem diferentes quando o assunto é o processo de ensino e aprendizagem.

Neste artigo, vamos explicar o que significa cada um desses conceitos e por que é importante conhecê-los bem para fazer boas escolhas ao definir a escola ideal para o seu filho. Continue a leitura para descobrir!

O que é educação em tempo integral?

Para começar, a educação em tempo integral diz respeito ao tempo em que os estudantes ficam em uma escola, ou seja, sua carga horária. 

Cada instituição define o número de horas, horários de saída e entrada e como esse processo acontecerá com cada turma considerando a faixa etária dos alunos e alunas.

Essencialmente, o ensino em tempo integral significa que o jovem ou criança passará mais tempo na escola além do período regular proposto. Esse termo é muito comum na educação infantil, mas a modalidade pode ser oferecida para qualquer turma.

Nesse tempo a mais em que estão nas escolas, os estudantes geralmente fazem atividades extracurriculares que contribuem para sua formação e desenvolvimento, como esportes, artes ou disciplinas eletivas. 

A oferta vai depender do programa pedagógico da escola, mas, muitas vezes, a proposta envolve tempo para que jovens e crianças aprofundem conhecimentos, trabalhem habilidades diversas e fortaleçam seus laços com a escola.

O que é educação integral?

A educação integral é uma proposta que não tem relação com o horário de permanência ou carga horária. Ela diz respeito ao foco no desenvolvimento global dos estudantes, envolvendo múltiplas esferas que vão além da perspectiva do conteúdo técnico. 

Assim, o ponto central desse enfoque é ver os estudantes como indivíduos integrados, e propor atividades que vão mobilizar suas dimensões cognitivas, físicas, emocionais, culturais e sociais.

Na prática, a educação integral toma como importante ver as relações humanas de forma mais ampla e completa, considerando também as emoções, valores e bem-estar dos estudantes nesse processo de ensino e aprendizagem.

A educação integral é, inclusive, uma das pautas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e é uma proposta que está alinhada com as demandas do futuro. Dessa forma, reforçando a importância da formação de cidadãos globais e o compromisso da educação com a diversidade, a inclusão e a equidade.

A BNCC afirma seu compromisso com a educação integral, orientando escolas a estruturar suas propostas pedagógicas com base em três pilares essenciais, os quais são:

  • centralidade no aluno: o estudante deve ser protagonista do seu processo de ensino e aprendizagem. Essa é uma importante demanda do século XXI, que foca no desenvolvimento da autonomia, pensamento crítico e preparação de jovens e crianças para conseguirem agir e transformar o mundo. Logo, escolas devem ser espaços de acolhimento e valorização das singularidades de cada pessoa;
  • aprendizagem contínua: aprender é muito mais do que ver conteúdos e reter informações. Trata-se de um processo cíclico, dinâmico e constante. Assim, a ideia é ajudar alunos desenvolver a habilidade de “aprender”, para poderem ter mais autonomia e saber a tomar melhores decisões;
  • inclusão e integração: a educação não deve ser descontextualizada ou estar distante dos alunos. É preciso considerar seus interesses, particularidades e projetos de vida. Além disso, é preciso democratizar o processo, possibilitando a participação de diversos atores como família, educadores e os próprios alunos no planejamento.

Afinal, qual é a diferença entre a educação integral e a educação em tempo integral?

Se você chegou até aqui, já entendeu a diferença entre os conceitos de educação integral e educação em tempo integral. Contudo, um ponto importante para frisar é que, o número de horas que um estudante permanece em uma escola não indica que ele está tendo acesso à educação integral.

Em suma, a educação em tempo integral tem relação com a questão quantitativa da carga horária dos estudantes. Já a educação integral está ligada à proposta pedagógica — podendo acontecer tanto no tempo integral como no período regular.

É possível, contudo, encontrar instituições que trabalham com a educação integral e oferecem a possibilidade dos alunos estudarem em período integral, como é o caso dos Colégios Maristas.

A educação integral dos alunos é uma das bases de aprendizado Marista, que foca no desenvolvimento integral de jovens em crianças em todas as suas dimensões — física, espiritual, psicológica, intelectual e social.

No mais, nossas unidades também oferecem o cuidado em tempo integral, no qual alunos têm a chance de expandir conhecimentos e despertar habilidades, além de ter mais tempo para socialização, para estabelecer vínculos e praticar o autoconhecimento.

Agora que você já entende bem a diferença entre educação integral e educação em tempo integral, pode avaliar com mais critério as propostas das escolas e escolher o melhor ambiente escolar para o seu filho. Conte com o Marista para proporcionar essas vivências significativas para seu filho! Acesse nosso site e conheça nossa proposta.

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