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Dia do Fotógrafo: 7 profissionais  brasileiros pra ficar de olho

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No Brasil, o Dia do Fotógrafo é celebrado anualmente em 8 de janeiro, data que marca a chegada da primeira câmera fotográfica ao país, em 1840. Chamada de daguerreótipo, foi inventada na França por Louis Compte e trazida ao Rio de Janeiro para ser apresentada ao Imperador Dom Pedro II.

Qual é a importância do Dia do Fotógrafo?

Além de celebrar e valorizar o profissional da fotografia, o Dia do Fotógrafo é uma oportunidade de demonstrar tudo o que uma câmera é capaz de fazer. Afinal, a fotografia permite registrar tanto memórias históricas quanto momentos pessoais.

“O Dia do Fotógrafo é uma oportunidade para lembrar como uma fotografia pode ser especial para todos. Hoje, as imagens fazem parte do nosso cotidiano e seria difícil imaginar o mundo sem elas”, afirma José Carlos Pereira, diretor do Colégio Marista Alexander Fleming.

Sendo assim, é importante conhecer e valorizar os profissionais da fotografia, que podem inclusive servir de inspiração. Afinal, são eles os responsáveis por contar histórias e registrar as diversas culturas e acontecimentos mundiais. 

Confira 7 fotógrafos brasileiros para ficar de olho:

1. Sebastião Salgado

Nascido no interior de Minas Gerais no ano de 1944, é  o profissional mais reconhecido da fotografia brasileira. Ganhador de inúmeros prêmios nacionais e internacionais e com incontáveis publicações e exposições, dedica-se  principalmente ao gênero documental e jornalístico. Além disso, seu trabalho é  conhecido, principalmente, por transmitir o sofrimento e as dificuldades vividas pelo ser humano ao redor do mundo, em condições de trabalho degradantes, guerras e fome. 

2. Araquém de Alcântara

O fotógrafo catarinense é o maior expoente brasileiro da fotografia de natureza, tendo registrado todos os parques nacionais e produzido material para grandes publicações sobre o tema ao redor do mundo. Seu trabalho é bastante voltado para o registro dos fenômenos naturais e animais e tem como principal vocação levar o espectador à contemplação. Possui 44 livros publicados, alguns entre os mais vendidos no Brasil. 

3. Claudia Andujar

Nascida em 1931, a suíça naturalizada brasileira chegou ao Brasil em 1955. A partir daí começou a viajar e a retratar a vida da população indígena.  Logo, essa paixão se consolidou e seu trabalho impressionou pela técnica e sensibilidade. Assim, foi convidada a publicar suas imagens em importantes revistas e, nas décadas de 1970 e 1980, produziu uma série de trabalhos voltados para retratar a cultura dos indígenas Yanomami.

4. Nair Benedicto

É uma das mulheres pioneiras do movimento feminista, na década de 1970 no Brasil e também uma das primeiras a entrar no circuito da fotografia, muito restrito aos homens. Sua produção focou o papel da mulher na sociedade, especialmente as das classes mais baixas. Nair é paulistana, trabalhou no Jornal da Tarde, colaborou com revistas e fundou, em 1979, a F4, uma das primeiras agências de fotojornalismo do país.

5. Ana Carolina Fernandes

É formada em Fotografia pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Fotojornalista desde os 19 anos, passou pelos principais veículos da imprensa brasileira. Também dedicou-se ao teatro e ao cinema, documentando festivais internacionais de teatro e fazendo stills de filmes, curtas, documentários e videoclipes. Atualmente, desenvolve ensaios pessoais e fotografa quase diariamente as praias do Rio de Janeiro. 

6. Walter Firmo

Aclamado como um dos mais importantes autores a trabalhar com fotografia colorida no Brasil, e um dos primeiros a valorizar e divulgar a contribuição da cultura negra em seu trabalho, Firmo nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1937. Seu estilo é marcado por contrastes e composições que remetem à pintura. Publicou diversos livros, conquistou muitos prêmios e é considerado um dos principais fotógrafos brasileiros a valorizar a beleza negra.

7. Rosa Gauditano

Começou a trabalhar profissionalmente em 1977, para o jornal Versus, passou pelos principais veículos brasileiros. Em 1987, fundou a agência Fotograma Fotojornalismo e Documentação, na qual continua até hoje. Durante os anos de 1980 e 1981, foi professora de fotojornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Desde então, concentrou seu trabalho sobre as comunidades indígenas, tendo realizado um trabalho de profundo significado humano. 

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