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Enem: como a guerra na Ucrânia pode ser cobrada?

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Por ser um tema atual e de grande relevância mundial, o conflito deve aparecer no exame

A guerra entre Rússia e Ucrânia é o assunto mais presente nos noticiários em todo o mundo. Por isso, deve ser um dos temas cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), devido à instabilidade geopolítica que tem gerado. Ficar atento a fontes confiáveis e se informar por meio de podcasts, séries e documentários, pode ajudar a compreender melhor o assunto. 

“O repertório sociocultural faz diferença na aprendizagem das competências, facilita as habilidades e colabora muito para a redação”, explica o professor de Sociologia do Colégio Marista Londrina, Luciano Verdicchio.

Como a guerra deve ser cobrada no Enem?

Dentro da área das Ciências Humanas e suas tecnologias, o tema deve ser cobrado na competência 2, que contribui com o repertório cultural para o desenvolvimento da redação. Os estudantes terão que analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, compreendendo as relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações.

Os exercícios também podem cobrar habilidades como a comparação e avaliação no que se refere à ocupação territorial de determinados povos e grupos étnicos antes ou após as guerras. “Outro tema que deve estar presente no exame são as dinâmicas econômicas, políticas e culturais que envolvem tais povos e etnias no tempo e no espaço”, explica o professor.

Na competência 5, o conflito também deve aparecer. Os estudantes precisam elaborar uma proposta de intervenção ao tema abordado. Neste caso, os exercícios podem exigir a identificação das diversas formas de violência praticadas em uma guerra, os impactos para as vítimas e as conexões com as violações aos Direitos Humanos.

Como estudar o conflito na Ucrânia para o Enem?

Diferentemente dos vestibulares, que formulam os testes a partir de conteúdos programáticos divididos por disciplina, o Enem organiza as situações-problema (exercícios) por área de conhecimento. Isso exige que o estudante conheça as competências das quatro áreas das ciências humanas (geografia, história, sociologia e filosofia) e tenha habilidades para solucionar os exercícios. 

Por isso, estar “craque” nos conceitos é importante, mas não o suficiente, já que o teste pode trazer as quatro áreas do conhecimento. “Isso se chama habilidade, ou seja, saber aplicar os conteúdos em diferentes situações”, ressalta o professor. Outra dica é prestar bastante atenção nos enunciados dos exercícios Informações como fontes, datas, autores e épocas podem ser úteis para a solução do exercício.