Adolescência

Metodologias ativas: 5 exemplos para estudar para o Enem e vestibular

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Forma de estudo estimula autonomia, responsabilidade e maior participação no processo educacional

Estudar para exames extensos como o Enem e os vestibulares não é tarefa fácil. O estudante precisa absorver uma quantidade grande de conteúdos, aprender a resolver questões complexas e ainda ter tranquilidade para encarar provas cansativas. Diante de tantos desafios, a metodologia ativa pode ser uma alternativa para estudar com mais eficiência

O que é metodologia ativa?

As metodologias ativas são formas de ensino que rompem com abordagens mais tradicionais de transmissão de conhecimento. Nela, os estudantes são estimulados a atuarem como protagonistas no processo de aprendizagem. 

Diferente das metodologias mais tradicionais, que priorizam o conteúdo repassado de professor para aluno, a metodologia ativa trabalha de forma mais desconstruída. Nela, o aluno tem mais autonomia, responsabilidade e participação no processo educacional. 

Qual o benefício da metodologia ativa para vestibulares e Enem?

A metodologia ativa traz diversos benefícios para a aprendizagem. Quando falamos de estudantes que estão se preparando para exames complexos, adotar estratégias como essa é ainda mais importante. Entre as suas vantagens, podemos destacar:

  • Maior interesse pelo conteúdo.
  • Mais participação do aluno em sala de aula.
  • Estimula a “pensar fora da caixa”.  
  • Valoriza habilidades cognitivas e socioemocionais.  
  • Desenvolve autonomia e confiança em sua própria capacidade. 

Para se tornar mais produtivo na hora de estudar, também é preciso dividir bem o tempo para melhorar a qualidade do estudo. A professora de Ensino Médio do Colégio Marista Brasília, Ana Bárbara da Silva Nascimento, sugere que o aluno separe um horário todos os dias para estudar, revisar e ler.  “A rotina é essencial para diminuir a ansiedade, gerando mais segurança”, ressalta.

Confira 5 metodologias ativas para ajudar a estudar para o vestibular:

  1. Pomodoro: Esta é uma técnica de condicionamento mental que deixa mais fácil manter a concentração por períodos maiores de tempo. No método Pomodoro, você usa 25 minutos para se dedicar totalmente a uma atividade. Depois, faz uma pausa de 5 minutos. A cada ciclo de uma hora e meia ou duas horas, faz-se um intervalo de 30 minutos.
  2. Classificação de tarefas: Para aplicar esta técnica, você precisa classificar as suas atividades da mais difícil e trabalhosa para a mais fácil e rápida. Comece os seus dias de estudo sempre pelo que vai precisar de mais esforço. Assim, você vai sentir que está fazendo mais progresso e, se não conseguir terminar o que tinha planejado para o dia, isso não vai afetar tanto o seu cronograma.
  3. Don’t Break the Chain: Este método torna mais fácil visualizar os seus hábitos de estudo e, para aplicá-lo, você só precisa de um calendário. Todos os dias em que você cumprir com todas as tarefas, marque um “X” no calendário. As suas marcações formarão uma espécie de corrente, e o objetivo é não quebrá-la ao passar um dia sem estudar os conteúdos previstos.
  4. Mapas Mentais: Criar um mapa mental da ordem dos conteúdos é uma maneira de sintetizar o que foi estudado de maneira visual. Fazer esquemas de tópicos, com flechas e organogramas, ajuda a fixar a informação, pois os lados racional e criativo do cérebro são acionados.
  5. Autoconhecimento: Identificar o período em que o estudo rende mais e a concentração está em alta é importante para a produtividade. Algumas pessoas conseguem se concentrar melhor com música ambiente, outras, no completo silêncio. Cada um funciona melhor de um jeito, e descobrir qual é o seu pode fazer toda a diferença.

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