Confira o debate sobre os rumos da tecnologia com especialistas no podcast da semana
Transformação digital e inovação são as palavras de ordem quando falamos em educação do futuro. Na sétima edição do Podcast Marista Lab vamos compartilhar um ciclo de palestras para debater esses temas com a participação de Juliana Machado Massi, coordenadora de Desenvolvimento em Ensino e Aprendizagem do Insper e co-fundadora da aceleradora de empreendedorismo educacional Future Education, Carolina Luvizoto, gerente de Projetos de Aprendizagem Criativa da Faber-Castell e Fernando Cruz, executivo de Contas de Educação da Microsoft Brasil.
Cruz lembra que esse momento de inovação pelo qual passamos também exige uma mudança de comportamento da sociedade como um todo. “Estamos mudando de uma cultura que sabe de tudo para uma que quer aprender tudo”, destaca. Ele acredita que, neste sentido, a inteligência artificial cumpre o importante papel de ampliar a capacidade do ser humano, empoderando as pessoas.
“Hoje um computador é muito bom pra ouvir, acessar dados, imagine o que ele pode fazer por quem não pode ouvir ou enxergar. O nosso foco tem que ser em desenvolver habilidades humanas para nos adaptar melhor”, ressalta Cruz. Isso se aplica também à educação, em que a tecnologia pode ser essencial, por exemplo, para atender as necessidades específicas de aprendizagem de cada criança.
Não tem como citar inovação sem falar em criatividade, que segue sendo uma das habilidades mais importantes no mercado de trabalho. Carolina Luvizoto ressalta que hoje o mundo está mudando em uma velocidade muito rápida e a criatividade é diferencial competitivo do ser humano em relação as máquinas. “Somente o conhecimento não é suficiente, precisamos ajudar as crianças a usarem o conhecimento de forma mais criativa”, aponta.
Quando falamos em inovação e tecnologia existe também o desafio de alinhar o conhecimento e vivências de diferentes gerações, afinal as crianças de hoje são os chamados nascidos digitais. “Como vamos desenvolver nas crianças habilidade e competências que nós não temos?”, indaga. Afinal, a tecnologia é uma ferramenta que precisa ser aplicada para maximizar o potencial humano.
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