Ensinar os filhos a serem empáticos e solidários contribui para a melhora da vida em comunidade
A capacidade de se conectar com empatia com o outro – sentir com ele, se preocupar com seu bem-estar e agir com compaixão – beneficia a vida de todos. Essa habilidade nos ajuda a conviver melhor e prosperar como sociedade. A empatia também é um sentimento que move muitas pessoas a agir com solidariedade.
É o que mostra a Pesquisa Doação Brasil, que revela que a empatia é essencial para estimular a cultura da doação entre as famílias. O levantamento aponta que a capacidade de se colocar no lugar do outro é essencial para que as pessoas ajam com solidariedade. Aqui, a solidariedade do brasileiro e a disposição em agir reiteram uma vocação para a doação.
Como ensinar os filhos a serem solidários?
O ato de doar não gera benefícios somente para quem recebe, mas também para quem o pratica. Por isso, é essencial incentivar os filhos a agirem com solidariedade e empatia. “A forma de criar empatia tem a ver com proximidade. Por isso, é importante levar os filhos para conhecerem projetos e iniciativas como oportunidades de voluntariado. A troca entre diferentes realidades é muito enriquecedora”, ressalta o gerente de marketing e captação de recursos do Marista Escolas Sociais, Rodolfo Schneider.
O que é empatia?
A empatia envolve a capacidade de perceber os sentimentos dos outros (e de reconhecer nossas próprias emoções), de imaginar por que alguém pode estar se sentindo de determinada maneira e de se preocupar com seu bem-estar.
A empatia depende de partes específicas do cérebro que evoluíram para permitir a conexão emocional com outras pessoas e a motivação para ajudar. Quando vemos alguém que está triste, por exemplo, os caminhos desse sentimento no nosso cérebro são ativados, mesmo em menor grau. Em consequência, temos o impulso da compaixão.
Como agir com solidariedade e empatia na prática?
Os filhos aprendem pelo exemplo. Por isso, é importante que, desde cedo, observem ações de solidariedade sendo praticadas dentro de casa. Existem muitas opções para você envolver as crianças e adolescentes neste assunto, desde conversas até ações práticas que não envolvem dinheiro, como o voluntariado.
Outras formas de contribuir financeiramente incluem doações realizadas por meio do Imposto Solidário, no ato da declaração do Imposto de Renda, ou diretamente para as instituições sociais, no caso de quem opta pelo modelo simples.
Confira 5 hábitos de pessoas altamente empáticas:
- Cultive o interesse pelo outro:
A curiosidade expande nossa empatia quando falamos com pessoas fora de nosso círculo social usual, encontrando vidas e visões de mundo muito diferentes das nossas;
- Encontre semelhanças:
Esteja aberto para conhecer o outro na sua individualidade, valorizando o que os une e não o que os separa;
- Se coloque no lugar do outro:
Para desenvolver a empatia, é preciso se aproximar. Conhecer outras realidades permite desenvolver novas amizades e conhecer melhor a realidade do outro. A empatia beneficia tanto quem pratica quanto quem recebe;
- Ouça com atenção:
A escuta qualificada é essencial para criar vínculos afetivos. A empatia é uma via de mão dupla que, na melhor das hipóteses, é construída sobre o entendimento mútuo – uma troca de nossas crenças e experiências mais importantes;
- Aja com solidariedade:
A empatia pode acontecer a nível individual, mas também pode gerar melhorias para a sociedade. Por isso, é tão importante contribuir, seja doando por meio do Imposto Solidário ou sendo voluntário em instituições sociais.
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