Entenda melhor quais são as vacinas obrigatórias para que crianças e adolescentes estejam com a carteirinha em dia
Vacinas são substâncias que têm o objetivo de proteger nosso corpo contra doenças. Elas estimulam o organismo a produzir respostas imunológicas, a partir do próprio agente causador da enfermidade, que é enfraquecido ou inativado e então inserido no corpo (por injeção ou a famosa gotinha). Dessa forma, quem toma a vacina consegue se prevenir de inúmeras doenças, pois o corpo consegue reconhecer e combater o agente causador.
O Brasil já conseguiu erradicar diversas doenças com campanhas de vacinação da população. A varíola e a poliomelite, por exemplo, já não causam mal às pessoas, mas mesmo assim é importante manter a vacinação contra essas doenças em dia.
Vacinas e escolas
A apresentação da carteirinha de vacinação no ato da matrícula escolar para estudantes com até 18 anos é obrigatória em vários estados e municípios brasileiros. O objetivo é aumentar os índices de vacinação no País e com isso manter a saúde da população em dia.
Como funciona?
O responsável pelo estudante deve entregar a declaração de vacinação emitida e assinada por profissional da saúde, que ateste que o estudante está com o esquema vacinal em conformidade com o Programa Nacional de Imunização. A declaração poderá ser solicitada aos serviços públicos (Postos de Saúde) e privados que realizam vacinas.
A falta do documento exigido ou de alguma vacina considerada obrigatórias não impede a matrícula, mas a situação deverá ser regularizada em um prazo máximo de 30 a 60 dias, dependendo do local.
Antes e depois da vacina
A enfermeira do Colégio Marista Pio XII, de Ponta Grossa (PR), Camila Obrezut, sugere tranquilizar as crianças antes de receber a vacina e também explicar a elas sobre possíveis reações, que podem surgir em até 48 horas após a imunização.
“Podemos aliviar os sintomas colocando uma pedrinha de gelo no local, não esquecendo que gelo queima se for colocado diretamente sobre a pele, então é necessário colocá-lo em um saco plástico e envolvê-lo em uma toalha”, explica a enfermeira.
A vacina pode causar febre ou dor de cabeça no dia da aplicação e nesses casos é possível usar um antitérmico ou analgésico. Camila orienta seguir a dose indicada pelo médico, pois a quantidade varia de acordo com o peso da criança ou mesmo o tipo de remédio – se é xarope ou comprimido, por exemplo. Indisposição e cansaço também podem ser normais após a aplicação da dose. Para melhorar esses sintomas, é preciso comer alimentos mais leves, como sopa de legumes e frutas cozidas, ou dar à criança pequenas quantidades de leite ou alimentos moles para evitar a indisposição. Também é importante dormir bem nos três primeiros dias após a vacina.
Saiba quais são as vacinas recomendadas de acordo com a faixa etária:
Para crianças até 10 anos:
- Vacina contra Tuberculose (BCG ID);
- Tríplice Bacteriana (DTPW ou DTPA);
- Haemopophilus Influenzae tipo B;
- Poliomelite;
- Rotavírus;
- Pneumocócicas conjugadas;
- Meningocócicas conjugadas ACWY/C;
- Meningocócica B;
- Influenza (gripe);
- Poliomielite oral;
- Febre amarela;
- Hepatite A;
- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);
- Varicela;
- HPV;
- Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (DTPA);
- Dengue.
Para adolescentes de 10 a 20 anos incompletos:
- Hepatite B;
- HPV quadrivalente;
- Meningocócica ACWY;
- Vacina febre amarela;
- Tríplice Viral (SCR);
- Dupla adulto (dT);
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