Infância

Como ensinar as crianças a conviverem em sociedade?

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Princípios integram os seis direitos de aprendizagem propostos pela nova Base Nacional Comum Curricular

Conviver em sociedade é uma necessidade do ser humano, desde a infância até a velhice. Essa premissa faz parte das novas propostas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Educação Infantil. A convivência no coletivo, um fator essencial para proporcionar qualidade de vida física e psíquica, faz parte do processo de desenvolvimento das crianças. Entre os benefícios estão a motivação, a participação ativa e o aperfeiçoamento de habilidades sociais e de auto expressão.

O princípio de conviver está entre os seis direitos de aprendizagem propostos pela Base, os outros são: brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. Na prática escolar, os professores podem transformar esse conceito em ação proporcionando o contato entre as crianças, em pequenos ou grandes grupos, utilizando diferentes linguagens. Com isso, amplia-se o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças.

Protagonismo da criança

“As inovações que propõe os direitos de aprendizagem na Educação Infantil envolvem a centralidade do protagonismo da criança e oferecer condições para que elas aprendam por meio das experiências”, explica a coordenadora educacional da Educação Infantil do Marista Escolas Sociais, Márcia Nanaka.

Na escola, a participação pode ajudar no planejamento da gestão escolar e de atividades da vida cotidiana, como a escolha das brincadeiras, materiais e ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens, elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. E para isso, a ação docente é imprescindível no planejamento das atividades para que essa intencionalidade favoreça o processo de aprendizagem e desenvolvimento.

O professor, por exemplo, pode incentivar situações que promovam a interação com o grupo.

“Isso pode ser feito por meio de rodas de conversas, brincadeiras ou situações que demandem tomadas de decisões ou escolhas”, sugere Márcia. Neste sentido, a criança deve ter assegurado o direito de contribuir com as suas opiniões.