Adolescência

Estimular o empreendedorismo é papel da escola

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Formação incentiva o preparo de líderes e jovens que saibam lidar com seus problemas

Todos nós podemos ser considerados empreendedores em potencial. Esse preparo pode se desenvolver desde a infância e não se aplica somente ao ramo empresarial, mas pode ser útil em outras áreas da vida. E a escola exerce um papel fundamental para fazer essa característica aflorar. Incluir o empreendedorismo nos estudos incentiva a formação de líderes e jovens que saberão lidar melhor com seus problemas.

Quando falamos em ser empreendedor, pode vir a mente a ideia de abrir um negócio. Mas, quando relacionamos esse termo à educação, ampliamos essa abordagem. Neste sentido, a escola vai proporcionar um campo de oportunidades para que os alunos explorem e aprendam como é possível tirar ideias do papel e transformar desejos em realidade.

Outra característica de uma educação empreendedora é preparar o aluno para a vida e o mercado de trabalho, o capacitando para identificar e avaliar oportunidades, planejar soluções para problemas, verificar recursos e aplicar o necessário para ser um bom gestor.

“A escola pode estimular o empreendedorismo com ações didáticas e projetos que promovam o desenvolvimento da criatividade, da autonomia, da proatividade, do planejamento, da pesquisa, da inovação e das relações interpessoais”, afirma Roseana Reque Galastri, orientadora pedagógica do Ensino Médio do Colégio Marista Paranaense.

Com a educação empreendedora o estudante tem a chance de colocar ideias em prática e de aprender qual é a melhor forma de fazer isso. Algumas características de um espírito empreendedor envolvem a inovação, a disposição em correr riscos e o interesse em criar as melhores maneiras de resolver situações problemáticas.

Empreendedorismo na escola

Na prática

Alunos da 2ª série do Ensino Médio do Colégio Marista Paranaense tiveram a experiência de desenvolver um trabalho coletivamente em parceria com a Junior Achievement, uma das maiores organizações sociais incentivadoras de jovens do mundo. Os alunos participaram do Projeto Miniempresa, que proporcionou a experiência prática em economia e negócios por meio da organização e operação de uma empresa.

“Este ano tivemos um projeto inovador totalmente voltado para a solidariedade”, conta a professora Roseana. O grupo criou a miniempresa Aquece, que produz um cobertor impermeável e com manta térmica para doar aos moradores de rua, a partir de doações de empresas e pessoas. “Nossos alunos puderam colocar em prática o verdadeiro significado da palavra empatia e exercer seu papel de cidadão, protagonizando uma ação de grande importância social”, avalia a professora.