Adolescência

Como se preparar para estudar no exterior?

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Além de proporcionar ganho intercultural, acadêmico, linguístico e interpessoal, estudar no exterior é uma excelente oportunidade de ganhar maturidade e independência. 

Esta imersão pode ampliar a vivência e o aprendizado com uma diversidade cultural, a compreensão para o convívio com as diferenças e o respeito ao outro. 

O aprendizado do idioma é fundamental como um ganho profissional e de formação acadêmica. Além disso, acompanhar como vive uma sociedade diferente da nossa é um desafio e aprendizado de grande valor.   

Os benefícios que essa experiência oferece permanecem para a vida toda e contribuem para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, autoconhecimento, carreira profissional e pode aumentar a autoconfiança 

Neste artigo, vamos falar sobre as vantagens de estudar no exterior, mostrar o que é necessário para se conseguir uma vaga, quais critérios podem ser levados em consideração na seleção do curso pretendido, entre outros detalhes. Acompanhe a leitura! 

Como se preparar emocionalmente para viver longe da família? 

A decisão de estudar no exterior implica, em grande parte dos casos, ficar longe dos amigos e familiares. Por isso, compreender e gerenciar emoções desempenha um papel importante no sucesso dessa trajetória. 

A inteligência emocional é uma habilidade essencial nesse momento, pois ela envolve a capacidade de reconhecer e compreender as próprias emoções e lidar com elas de maneira saudável. Pode-se ressaltar aqui a questão do autocontrole e da perseverança para ultrapassar a fase de estranhamento social.   

É natural que o estudante sinta ansiedade, solidão e até mesmo tristeza ao se afastar da sua família, mas a inteligência emocional permite que eles reconheçam esses sentimentos e desenvolvam estratégias para lidar com suas emoções, o que os ajuda a enfrentar os desafios de maneira construtiva. 

Além disso, o autoconhecimento também demonstra relevância no processo. Antes de embarcar nessa jornada, é importante que o estudante reflita sobre suas próprias necessidades, valores e objetivos

Ao conhecer a si mesmo, ele estará mais preparado para encarar momentos difíceis e tomar decisões alinhadas com seus valores pessoais. 

Uma ideia é, antes de se aventurar em um intercâmbio anual, fazer um “teste” em vivências de curta duração, que costumam acontecer em julho. Fernanda acredita que esta é uma boa forma do estudante experimentar como seria um intercâmbio de longa duração, quando precisam se tornar mais independentes. 

Por outro lado, é uma maneira dos pais aprenderem a lidar com a síndrome do ninho vazio, sentimento que pode ocorrer quando o filho sai de casa. 

Além disso, ressalta a gerente, os programas curtos dão uma maior segurança para as famílias. “Em pouco tempo, todos podem ver os resultados da experiência, sem o perigo de investir valores maiores em um intercâmbio de longa duração e o aluno desistir no meio do caminho e perder tudo”, destaca. 

Para que o filho fortaleça a sua autoconfiança para encarar um período longe de casa, é importante que os pais proporcionem condições de eles desenvolverem independência e amadurecimento. 

Como conseguir uma vaga em uma universidade no exterior? 

Diferentemente do Brasil, onde são aplicadas provas para o ingresso no ensino universitário, no exterior o processo é um pouco diferente. 

Para selecionar os candidatos, as universidades consideram o resultado no Ensino Médio, que vai além da avaliação das notas. Também são considerados outros aspectos, como a maturidade do estudante, se ele realizou algum trabalho voluntário, experiências acadêmicas como pesquisa e monitoria e prática esportiva. 

É claro que, como parte essencial da preparação para estudar no exterior, está o domínio do idioma do país em que se pretende estudar. 

Outros preparativos do processo envolvem prestar exames como: 

  • TOEFL (Test of English as a Foreign Language): um teste que avalia a proficiência em inglês de candidatos; 
  • GRE (Graduate Record Examination): é um teste que avalia a aptidão acadêmica e é necessário para muitos programas de pós-graduação; 
  • SAT (Scholastic Assessment Test) e ACT (American College Testing): são testes amplamente utilizados para admissão em programas de graduação nos Estados Unidos. O SAT avalia as habilidades de matemática, leitura e escrita, enquanto o ACT avalia o conhecimento em quatro áreas: inglês, matemática, leitura e ciência. 

Além dos testes, outras partes importantes do processo de inscrição incluem: 

  • carta de motivação: é uma declaração pessoal na qual o estudante descreve suas razões para querer estudar no exterior, seus objetivos acadêmicos e profissionais, e como se encaixa no programa desejado; 
  • recomendações e referências de professores: cartas de recomendação são geralmente solicitadas como parte do processo de inscrição. Professores ou mentores podem escrever essas cartas para destacar as habilidades, conquistas e aptidões do estudante; 
  • entrevistas: alguns programas de estudo no exterior podem exigir entrevistas como parte do processo de admissão, que servem para avaliar as habilidades de comunicação dos jovens e para obter uma compreensão mais profunda de sua motivação e adequação ao programa. 

Quais cursos escolher? 

A escolha dos cursos para estudar no exterior é uma decisão importante e multifacetada que depende de diversos fatores. Em primeiro lugar, o objetivo de carreira desempenha um papel significativo na escolha do curso. 

É importante considerar quais áreas de estudo estão alinhadas com os interesses e aspirações profissionais do estudante. Os gostos pessoais, talentos e habilidades também devem ser considerados. 

Além dos cursos tradicionais, como Medicina, Direito e Engenharia, a oferta de cursos no exterior inclui alguns poucos conhecidos por aqui, como Liberal Arts, curso voltado para o setor holístico, Game Design e Forensics. Outras opções incluem formações voltadas às áreas de educação, negócios e administração. 

No mais, existem questões práticas que precisam ser pesquisadas a fundo e até discutidas entre o estudante e sua família para que a melhor decisão seja tomada. São esses aspectos, como o país ou cidade escolhida, a disponibilidade dos cursos de interesse nas instituições de destino, a viabilidade financeira, entre outros pontos. 

Quais são os benefícios de estudar no exterior? 

Estudar no exterior oferece uma ampla gama de benefícios que vão muito além do aspecto acadêmico. Alguns dos benefícios mais significativos incluem: 

  • vivência multicultural: estudar no exterior proporciona a oportunidade de mergulhar em uma nova cultura. O contato com pessoas de diferentes origens é enriquecedor e ajuda a expandir horizontes e promover a tolerância e o respeito pela diversidade; 
  • desenvolvimento da autonomia: viver longe de casa em um ambiente desconhecido exige um alto nível de autonomia. O estudante terá que aprender a gerenciar suas finanças, horários e tarefas diárias de forma independente; 
  • protagonismo e desenvolvimento pessoal: viver no exterior exige que o estudante enfrente desafios e supere obstáculos, o que promove o desenvolvimento pessoal. A pessoa tem a chance de se tornar mais resiliente, empática, respeitosa, adaptável e confiante; 
  • maturidade e autoconhecimento: a experiência no exterior muitas vezes desafia as crenças, valores e perspectivas pessoais, levando a um maior autoconhecimento e amadurecimento. 

Como é o processo de preparação para estudar no exterior? 

O processo de preparação para estudar no exterior é abrangente e envolve várias etapas. Uma vez escolhido o destino e o curso, confira uma visão geral do que é preciso fazer: 

  • requisitos de admissão: verifique os requisitos da instituição de ensino escolhida. Isso pode incluir resultados de testes de proficiência no idioma, como o TOEFL ou IELTS, bem como o GRE (Graduate Records Examinations), GMAT (Graduate Management Admission Test) ou outros, dependendo do nível de ensino e do programa desejado; 
  • documentação acadêmica: prepare históricos escolares, diplomas, cartas de recomendação e outros documentos acadêmicos necessários para a inscrição. Confira se precisam ser traduzidos de forma juramentada ou simples e protocolados; 
  • financiamento: avalie opções para financiar o curso, como bolsas de estudo (scholarships) ou fellowships. Pesquise oportunidades de financiamento disponíveis nas universidades e em organizações externas; 
  • vistos: dependendo do país de destino, veja se é necessário um visto de estudante ou de residência. Pesquise sobre os prazos e procedimentos para a aplicação; 
  • passaporte: solicite o documento com antecedência suficiente. Lembre-se de que muitos países exigem que seu passaporte tenha uma validade mínima; 
  • seguro saúde: alguns países podem exigir que você tenha um seguro saúde específico; 
  • acomodação: pesquise e organize sua acomodação antes de chegar ao país de destino. 

A preparação para estudar no exterior é uma aventura emocionante, mas que requer planejamento e dedicação. Trata-se de uma oportunidade única para o crescimento pessoal, acadêmico e cultural. 

É pensando na importância desse passo que as Unidades Maristas oferecem a seus estudantes a internacionalização com DNA Marista, com o foco na formação integral dos estudantes para serem cidadãos globais.

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