Ferramenta facilita a aprendizagem e a memorização de forma visual
Existem muitas formas diferentes de estudar e uma das mais dinâmicas é o mapa mental. Você sabe como ele funciona? Se trata de uma técnica de estudo que consiste em criar resumos utilizando símbolos, cores, setas e frases de efeito para organizar o conteúdo. Além de ficar com um ótimo visual, o que facilita para encontrar informações, há a possibilidade de fazer associações entre temas correlatos.
“Os mapas mentais estão entre as técnicas mais eficientes para compreensão e fixação de ideias e conteúdos. A maioria das pessoas aprende com mais facilidade visualizando”, enfatiza a professora de História e Ensino Religioso do Ensino Fundamental Anos Finais do Colégio Marista de Criciúma, Daniela da Silva Lucio Minotto.
Antes de começar a fazer um mapa mental, o aluno precisa ler, resumir, selecionar, agrupar e simplificar ideias e conceitos, explica a professora. Em seguida, é preciso organizá-los em esquemas, diagramas, ilustrações e palavras-chave que os relacione ao conteúdo central. Essa organização permite uma forma harmônica dos processos cognitivos (auditivo, visual e anestésico).
Faça o seu mapa mental
“Para que o mapa mental facilite a revisão do conteúdo, é necessário identificar o tema, colocar em uma posição central, buscar informações e conectá-las. É importante usar a criatividade variando cores, formas e desenhos”, explica Daniela
O mapa mental pode ser feito à mão, de forma fácil e intuitiva, utilizando canetas, canetinhas ou lápis, ou por meio de softwares que permitem a inclusão de links para conectar conteúdos, por exemplo. O objetivo de ambos é o mesmo: facilitar a aprendizagem e a memorização. O importante é escolher a forma que mais se adequa à realidade e ao momento”, aconselha a professora.
Se escolher fazer o mapa mental manualmente, basta pegar uma ficha em branco (como uma folha sulfite A4), virar na horizontal e colocar o conteúdo mais importante no centro. Vale incluir desenhos, gráficos ou símbolos. A partir desse ponto central é possível fazer muitas conexões.
Vale a pena investir nos mapas mentais?
A aluna Maria Eduarda Alvarenga Reichle, do 9° ano, considera o método muito eficaz.
“Senti uma maior facilidade para memorizar e compreender diversos conteúdos. O mapa mental é algo bem pessoal, que nos conduz pelo conteúdo com desenhos, palavras, ou frases-chave”, conta.
Ela diz que se trata de uma maneira divertida de organizar, planejar, ou fazer algum tipo de revisão.
Para o aluno Fábio Gabriel de Deus, também do 9° ano, os mapas mentais ajudam a encontrar o seu próprio jeito de estudar.
“Por meio das variadas formas de confecção e desenvolvimento consigo memorizar o conteúdo que preciso. A realização do mapa requer concentração e atenção, por isso considero também um ótimo jeito de estudar o conteúdo”, conta.
Como utilizar os elementos?
- Escolha cores que comuniquem algo e que se relacionem com uma mesma conexão;
- Os formatos (quadrados, triângulos, círculos) devem ser pensados para associar conteúdos;
- Opta por tipos de seta específicos para cada espaço do mapa mental;
- Quando inserir balõezinhos, aproveite formatos e cores que relacionem a algum conteúdo específico.
Como criar um mapa metal online?
Algumas pessoas preferem o meio digital para soltar a imaginação e, para isso, existem algumas ferramentas que podem ajudar:
- Coggle: super intuitiva e visual, essa plataforma oferece a versão gratuita;
- Mindmeister: funciona no navegador e também tem opção gratuita ou desconto para estudantes;
- Mind Node: é uma ferramenta simples e prática, também possui versão gratuita. O único ponto negativo é que funciona apenas para iOS;
- Canva: apesar do foco da ferramenta não ser exclusivamente mapas mentais, pode ser utilizada para esse fim. É gratuita.
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