Comportamento

Dia do Agricultor: a importância de conhecer a origem dos alimentos

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Ensinar aos filhos sobre o assunto é essencial para criar uma relação amigável com o meio ambiente

Banana, maçã, batata, arroz e feijão. Se você precisar de algum desses alimentos, é só ir até o supermercado ou à feira mais próxima. Mas para encontrar tudo fresquinho nas prateleiras ou barraquinhas, é necessária a presença de alguém muito importante: o agricultor

O Dia do Agricultor, celebrado em 28 de julho, ressalta a importância dessa atividade para a sociedade. Ensinar os filhos sobre o ciclo dos alimentos é essencial para criar uma relação amistosa com o meio ambiente, além de ajudar a desenvolver hábitos alimentares saudáveis.

Como ensinar para as crianças sobre a importância do agricultor?

Hoje, boa parte das famílias têm uma vida exclusivamente urbana. Por conta disso, perdeu-se uma importante conexão com a natureza e com a origem dos alimentos. 

“Reconhecer que praticamente todos os nossos alimentos provém de plantas e que essa produção depende do trabalho de pessoas dedicadas à agricultura é um ponto chave”, lembra o professor do laboratório de Ciência do Colégio Marista Anjo da Guarda, Guilherme Sereneski de Oliveira. A maneira mais simples de reconhecer essa importância é ensinar as crianças a plantar e cultivar.

Quais as vantagens de cultivar alimentos?

Além dos benefícios para a saúde, ao escolher como a planta será manejada (evitando-se a utilização de defensivos tóxicos, por exemplo), podemos ter acesso a alimentos mais frescos e saborosos. O ato de cultivar também proporciona uma conexão mais profunda com a natureza. A dedicação, o cuidado e o esforço são recompensados no momento da colheita, incentivando os pequenos a experimentarem novos sabores e aumentando a variedade do cardápio. 

Como envolver os filhos no preparo de uma horta?

Para começar, é possível contar de onde vêm os alimentos e como são cultivados até chegarem à mesa. Depois, é hora de selecionar os legumes, verduras, hortaliças ou frutas que gostariam de ter na horta. É importante lembrar que, além das sementes ou mudas que podem ser compradas, as PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais) são uma opção. 

“Por vezes, estamos rodeados de plantas ornamentais ou que consideramos “mato” e desconhecemos seu potencial alimentício”, ressalta o professor. Flores como a begônia, onze horas (beldroega) e capuchinha; além de dente-de-leão, carrapicho (ou picão-preto) e a serralha são PANCs muito comuns e raramente utilizadas na cozinha.

Algumas têm se tornado muito conhecidas, como a ora-pro-nóbis, por ser rica em proteínas e ter grande valor nutricional. Em casa, como sugestão para embelezar a salada, você pode começar utilizando flores comestíveis. Além das já citadas, há opções como o hibisco, o beijinho e as próprias flores do dente de leão.

Confira como cultivar alimentos em casas e apartamentos:

  • Em apartamentos, considere questões de espaço e luminosidade: escolha plantas que não tenham um porte avantajado e sejam tolerantes à falta de insolação direta. Temperos como salsinha, cebolinha, coentro e hortelã costumam se desenvolver bem dentro de apartamentos. Outra possibilidade são os morangos plantados em floreiras, que podem ter uma boa produtividade e são de fácil manutenção. 
  • Já em casas com quintais espaçosos, é possível se aventurar mais: cultive hortaliças como alface, rúcula, couve e espinafre e cereais como feijão ou milho. Árvores frutíferas de pequeno porte como araçá, amoras e acerola também são boas opções. É importante prestar atenção à época de cultivo de cada planta, pois ao ar livre, o calor ou frio excessivos podem prejudicar ou comprometer o desenvolvimento e produção.

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