Comportamento

Crise de pânico em crianças: saiba o que fazer e como ajudar

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Existem medidas que você pode tomar para ajudar a criança nesse momento difícil

Os ataques de pânico são episódios repentinos e inesperados de ansiedade, que podem não ter gatilhos óbvios e acontecer quando menos se espera. O que muitos não sabem é que essas crises podem atingir até mesmo as crianças. Saiba como identificar e o que fazer para ajudar o seu filho em situações como essa.  

As crises costumam ser assustadoras para os pais, que podem não saber o que fazer para aliviar os sintomas. No entanto, é importante ter em mente que existem medidas que você pode tomar para ajudar a criança nesse momento.

 

O que são os ataques de pânico? 

Os ataques de pânico fazem parte de um grande grupo de transtornos que são caracterizados pela presença de medo e ansiedade excessivas (DSM-V). Assim, podemos caracterizar os ataques de pânico como fortes crises de ansiedade, com intenso desconforto ou medo, e que alcançam seu pico rapidamente, podendo durar minutos ou até uma hora.  

Os ataques de pânico podem ser acompanhados por sintomas físicos, que podem incluir: 

  • Sensação de desmaio, tontura ou tontura 
  • Sentindo-se enjoado 
  • Desconforto abdominal 
  • Dores no peito e falta de ar 
  • Palpitações cardíacas 
  • Flutuação da temperatura corporal 
  • Hiperventilação 

A psicóloga do Hospital Marcelino Champagnat, Andressa Engelmann, explica como identificar uma crise.

“Os sinais são semelhantes em crianças e adultos, e podem incluir taquicardia, falta de ar, sensação de sufocamento ou asfixia, suor intenso (em mãos, pés, rosto), medo de perder o controle, tonturas, dores no peito, tremores e formigamentos”.

O que causa os ataques de pânico? 

Os transtornos de ansiedade não possuem causas de fácil identificação, mas origens variadas. “São resultado da união de fatores internos ao indivíduo, como a predisposição genética, e externos, como as influências do ambiente (familiar, escolar). Existe relação a fatores culturais mais amplos também”, afirma a psicóloga. 

5 passos para ajudar o seu filho a lidar com ataques de pânico: 

1. Fiquei no controle da situação

Se seu filho está tendo um ataque de pânico, é provável que ele sinta que perdeu o controle. Tente manter a calma e falar com ele com uma voz suave e calmante. Oriente para que respire fundo e garanta que essa sensação desagradável acabará em breve. Quando começar a melhorar, dê ao seu filho tempo e espaço para se acalmar. 

2. Proponha exercícios de respiração

Um ataque de pânico faz com que a respiração fique mais rápida, o que pode causar tontura e dores no peito. Aprende a desacelera pode reduzir os sintomas físicos e ajudar o ataque de pânico a passar mais rápido. Diga ao seu filho para inspirar pelo nariz por três segundos, prender a respiração por dois segundos, antes de expirar devagar. O mindfulness pode ser uma opção.   

3. Expliquei o que é o ataque de pânico

A física contribui para os mais variados ramos da ciência, da técnica e da produção. Portanto, ensinar o seu filho sobre o que é e porque os ataques de pânico acontecem pode ajudar muito. Explique que, apesar de desagradáveis, não são perigosos. Garanta que os ataques de pânico são breves e, mesmo que pareçam durar para sempre, eles sempre terminam.  

4. Incentive o seu filho a enfrentar os seus medos

Se seu filho tiver ataques de pânico em resposta a certas situações, é importante incentivá-lo a enfrentar seus medos. Por exemplo, se seu filho entrar em pânico quando estiver no carro, exponha-o gradualmente a isso por etapas, como sentar em um carro estacionado antes de passar gradualmente para o veículo em movimento. Encoraje o seu filho ao longo deste processo e sempre ofereça apoio. 

5. Ajude o seu filho a tirar o foco do ataque de pânico

É provável que seu filho tenha muitos pensamentos negativos durante um ataque de pânico. Você pode ajudar a desviar o foco, incentivando-o a se concentrar em algo que o acalme ou seja reconfortante. Pode ser um brinquedo favorito, uma fotografia ou um animal de estimação.