Comportamento

Dormir na cama com os pais: tem idade certa ou não?

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A maioria das crianças, em algum momento, quer dormir na cama dos pais. Às vezes, esse hábito é mais comum quando a criança tem um pesadelo ou está passando por um momento difícil. Esse comportamento é normal, mas pode demandar um olhar mais atento em algumas situações.

Por um lado, dormir com os pais traz a sensação de aconchego e proteção, por outro, também é importante que a criança desenvolva autonomia. Uma das formas de estimular isso é criando familiaridade com o próprio quarto e os objetos que o compõem. 

Como incentivar a criança a dormir no próprio quarto?

Mesmo que continue a dormir às vezes no quarto dos pais, é importante estimular a criança a dormir no próprio quarto. Porém, essa transição deve ocorrer de forma gradual, uma vez que essa transição vai fazer muita diferença no processo. 

“Primeiro, os pais podem propor que ela tire pequenos cochilos durante o dia na própria cama. Aos poucos, a criança vai se sentir mais segura para dormir sozinha”, sugere a professora de Educação Infantil do Colégio Marista Santa Maria, Ana Caroline Mikosz

Além disso, envolver a criança na decoração do quarto, a deixando escolher brinquedos e objetos, pode ajudar nessa aproximação. Durante o dia, por exemplo, esse ambiente pode ser utilizado para brincar e ler. À noite, criar um ritual do sono, com histórias, luz indireta e silêncio pode ajudá-la a pegar no sono com mais facilidade.

Até que idade pode dormir na cama dos pais?

Não existe uma regra para definir até que idade a criança pode – ou não – dormir com os pais. Afinal, conforme ela cresce, é natural que crie mais independência, sinta cada vez mais necessidade de ocupar o seu espaço e passe a gostar de dormir na própria cama.

Porém, ao mesmo tempo em que é essencial estimular a autonomia, é importante lembrar de sempre acolher a criança. Por isso, quando ela tiver um pesadelo, sinta algum desconforto ou medo, o mais importante é valorizar esse sentimento. “Afinal, o aconchego e o apoio dos pais é fundamental também para que a criança desenvolva segurança para ter o seu próprio espaço”, finaliza Ana Carolina.