Vestibular e Enem

Enem: como a questão indígena será cobrada?

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Tema pode aparecer tanto na redação quanto na prova

O Enem está marcado para novembro, mas para evitar o risco de “dar branco” na hora da prova, é bom aproveitar o tempo e estudar. Um dos temas que deve cair no exame é sobre a importância da cultura indígena, que pode ser cobrada tanto na prova quanto na redação. 

Por isso, é importante se atualizar, estudar e buscar compreender a temática, acompanhando o noticiário e os últimos acontecimentos. O professor de História do Colégio Marista Arquidiocesano, Cauê Gomes, explica sobre como a questão indígena pode ser cobrada no exame.

“O Enem pode abordar como a construção da identidade nacional, através de Institutos Históricos, criados no final do Império, forjaram modelos que pautaram a narrativa histórica que compõe a identidade de nossa nação”, explica.

Qual é a melhor forma dos alunos estudarem essa temática?

O estudante pode estabelecer métodos, que incluam leituras e anotações a ferramentas digitais como mapas mentais, quizzes, aplicativos, podcasts e videoaulas.

Para quem está na fase inicial de Ensino Médio, o professor aconselha que o aluno comece a analisar os impactos do projeto predatório e colonialista característico do capitalismo da Era Moderna.

Já para quem está prestes a fazer o Enem, estudar sobre a narrativa que observa as permanências e rupturas possibilita ao vestibulando a formação de um repertório de conhecimento que pode ser aplicado tanto em redações quanto em questões analíticas. 

Veja porque estudar as questões indígenas no Enem:

– É importante para conhecermos os valores basilares de nossa sociedade. O tema pode estar relacionado com momentos de atuação da Igreja Católica no Brasil, com intelectuais dos séculos XIX e XX e o projeto modernista;

– As etnicidades indígenas precisam ser compreendidas para além de sua dimensão subjugada ou alegórica;

– É preciso abordar o tema questionando os esquecimentos de nossa história, o legado colonialista e os traumas por trás dele;

– É essencial abordar o genocídio indígena e sua escravidão como cicatriz da violenta história nacional, que impacta a formação do nosso povo.